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“Para sobreviver temos de contar histórias” – Umberto Eco

• Alexandra
• Abril 1, 2016

Leio a vida como uma a história onde acredito que tudo mas tudo está meticulosa e infinitamente ligado. É, tem sido, esta a base da minha narrativa!
Acredito, também, nas sincronicidades da Vida; aprender a ler e a sentir estas sincronicidades tem trazido uma nova dimensão à minha existência, à minha história.
A partir delas contruo possibilidades, acalmo o que dói (sem nunca a deixar de sentir!), exalto o que amo… faço por construir a minha historia com significado.

Ontem foi um desses dias: na duvida e incerteza, o universo encarregou-se (generosamente!) de me oferecer mais uma dessas sincronicidades em forma de presente…exactamente na altura certa em que podia construir um pouco mais da minha historia…mudar o seu rumo!
Agitou sonhos e emoções, despertou sorrisos e dor, revisitou valores e convicçoes e… ajudou-me a criar novas regras para contar a minha história com orgulho e integridade.

E sinto-me tão grata! É como receber um presente e desembrulha-lo devagarinho, de forma delicada, olhar, sentir até, por fim, perceber exactamente onde ele poderá ser colocado para o poder contemplar todos os dias!

Não saberia como seria a minha vida senão fossem as minhas histórias e as minhas pessoas e a certeza de que….tudo está infinitamente ligado!

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Sobre coisas que se renovam

• Alexandra
• Março 11, 2016

O facebook recordou-me que há um ano atrás escrevi este texto que se segue, quando regressava de uma viagem (quase!) inesperada.

Chama-lhe “memórias”. Eu não sei que nome lhe dou… apenas sei que se renova, hoje, com a mesma certeza de há um ano atrás, com a mesma força, a mesma vontade.

Foi isto, a 11 de Março de 2015:

“Que distinçao criaste para ti propria, durante os ultimos dias, que te pode levar ao proximo nivel? Como coach, como mulher, como ser humano!?”

Fizeram-me esta pergunta hoje e deixaram-me a pensar…

Descobri que quando aceitamos ir a jogo (na Vida!) é para ir com tudo o que temos, garantindo que colocamos, também,tudo o que é nosso: as nossas forças, as nossas fraquezas! Como se fossemos de viagem e fizessemos a mala para nao voltar atras! Tudo é valioso!

Ir a jogo não “simplesmente”, para ganhar ou mostrar que estamos vivos…
Jogar cá de dentro, do sitio onde vive a alma, a paixao; jogar de maneira a mudar o jogo, a reinventa-lo!!
E estar atentos, conscientes e curiosos porque não estamos sozinhos “em campo” e, a qualquer altura ele pode mudar e… ser ainda melhor, mais desafiante!

Distingo agora que, como coach, mulher e ser humano, quero passar para o campo e Jogar, deixar o “warm-up”, ser eu a criar o meu próximo nivel!!
É uma declaração!!

Obrigada…

Sobre manias e aeroportos

• Alexandra
• Fevereiro 28, 2016

Há manias e manias. Eu cá tenho algumas, para minha graça e eventual desconcerto dos que partilham a vida comigo!
Hoje pela primeira vez, tomei real noção que tenho um fraquinho, uma adição vá!, por aeroportos. Isso. Podia ser pior…eu acho!
O filme foi este e, praticamente igual a todas as outras vezes, em qualquer aeroporto desta vida:
Eu numa qualquer livraria/papelaria a escolher a leitura de viagem, a espreitar livros, revistas (a snifa-los secretamente, outra mania eu sei!), com um café XL (outra cena só de aeroporto) ou um chá na mão.
O que marcou a diferença hoje, foi que reparei na banda sonora: estavam juntos o Jorge Palma e Sérgio Godinho, a cantar o”Dá-me Lume”. Velhinho e ouvido vezes sem conta…engraçado… ainda assim e vá-se lá saber porquê detive-me, a sorrir, naquele momento que me convidou a sentir.

“Há algo de excitante e nostalgico nesta coisa de aeroporto” pensei eu.

Percebi que, invariavelmente e para mim, qualquer que seja o destino ou motivo que me leva a algum lugar, o ritual do aeroporto convoca-me a parar por momentos, partindo numa infinidade de emoções, pensamentos, possibilidades.

Há sempre alguém à nossa espera (mesmo que não planeado!), há sempre algo que deixamos para trás (mesmo que por momentos!), há aquele olhar para o painel das partidas que nos recorda de como seria se partíssemos rumo a outro destino (quem sabe outra vida!), há milhares de histórias em movimento entre sorrisos, lágrimas e abraços que não terminam, há tudo o resto. Há só isto. Um concentrado de vida, diria eu. Um apelo a percorrer o que foi e ainda o que há-de vir.

É só um aeroporto, eu sei.

E hoje, percebi o quanto me convida a viver, a colocar coisas em perspectiva, a desafiar as minhas possibilidades e … a chegar sempre, sempre, ao meu lugar.

É isto tudo. Só.

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Escrito nos muros das ruas da Alma

• Alexandra
• Fevereiro 26, 2016

O que faz com que um momento cristalize em nós e se torne eterno? E quando esse momento é de silêncio?
Existe algo em mim que se desconcerta de cada vez que percorro silêncios que não são meus. Nas ruas da minha alma  ainda há pouco corriam, sorridentes!,  emoções, expectativas, sorrisos, histórias… De repente tudo fico estático. Em silêncio. Como quando mergulhamos e ouvimos as coisas ao longe, e as vemos com outras formas e outros sentires.

À medida que recupero a superfície reparo que continua tudo lá, nas ruas da minha alma, à espera de uma nova graça. Na minha versão de “quem canta seus males espanta!” reencontro a certeza de que não quero cristalizar silêncios que não são meus. Quero crescer com eles, ouvir o que têm para me dizer. Devolver a azáfama às ruas da minha alma para que nelas more sempre a minha verdade e nunca, nunca, o silêncio das palavras por cantar!
“Há um silêncio em que tudo se entrelaça, em que se desfazem os nós, se fecham as feridas e se cosem todos os pedaços… tecendo um eu, inteiro… uma obra perfeita, cheia de imperfeições.” (José Luis Nunes Martins)
  

Sobre os dias em que o Tempo não voa… | About those days where Time seems not flying…

• Alexandra
• Fevereiro 2, 2016

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… e a alma se enche de tudo e de nada, em que o ar nos falta e de seguida regressa e nos faz voar para o mundo dos sonhos ou das certezas, onde o coração bate tanto (como se falasse!) e de seguida acalma no sono doce das palavras (ainda!) não trocadas e dos momentos (ainda!) não vividos. Hoje foi um desses dias, ou melhor, ultimamente tenho tido dias assim.

É como se o chão nos pudesse faltar a qualquer momento. E ainda assim (ou talvez por isso!) que bom que é poder sentirmo-nos assim, deixar que algo ou alguém nos toque dessa forma… é a certeza de que estamos vivos (bem vivos!) e que a vida nos corre nas veias!

E hoje, enquanto o tempo não passava e eu regressava a casa, encontrei-me com uma canção que poderia ter sido escrita, hoje só hoje!, por mim e para este Tempo:

“The boatman” – Nitin Sawnhey

E é isto…Há dias assim…. em que o tempo parece não passar, onde me sento na areia da vida a contemplar o mar imenso, onde a brisa doce me toca no rosto e eu desejo (secretamente!) que o vento, de feição, traga o barco para perto de mim…

E faz parte. E vale a pena. Vale sempre a pena!

ENGLISH VERSION:

… And the soul is filled with EVERYTHING and NOTHING. When the air we need to breathe is slowly taken and then return and make us fly. Fly to a dream world of the certainties where the heart is beating so much (as if he is speaking!) and then, suddendly, calms down to the sweet sleep of words not (yet!) spoke and to moments not (yet!) lived. Today was one of those days, or rather lately I have had days like that.

It is as if the ground might be lacking in at any time. And yet (or perhaps because of it!) how good it is to be able to feel this and let anything or anyone touch us in this beautiful way … that should be enough to make us be sure that we are alive (really alive!) And that life goes on running through our veins!

And today, while the time was not passing by and I was on my way home, I found myself with a song that could have been written today only today !, for me and for this time:

And this is … There are days like that …. where time seems to go where I sit in the sand of life to contemplate the immense sea, where fresh breeze touches my face and I wish (secretly!) that the wind, bring the boat close to me …

And it is a part of Living. And worth it. Always worth it!

“A minha praia”

• Alexandra
• Janeiro 8, 2016

Praia do Amado, Setembro 2014

“Esta é a minha praia!” é uma expressão que muitas vezes usamos quando nos sentimos à vontade com.., conhecedores exímios de…, confortáveis até!

Ontem dei comigo a sentir assim, quando cheguei a casa, após uns dias de trabalho fora… “Esta é a minha praia!” pensei eu enquanto respirava fundo, como se de brisa do mar se tratasse!

Um pouco como naquele anúncio que há uns anos vendia “Aqui vou ser feliz!”, senti-me eu ontem assim! Não pelo espaço físico particularmente (embora adore a minha casa, sou daquela equipa que sente que a casa é onde o nosso coração está!) mas pela sensação de estar de volta às pessoas, cores, cheiros, música que fazem parte da “minha praia”, da minha vida.

E dei comigo a pensar, entre inquieta e confortável, que emoções, pessoas, valores, lugares, histórias e momentos, fazem parte da minha praia?

E se a “minha praia” não forem só as coisas que conheço e amo?

E se na minha praia existirem, igualmente, a inquietação da descoberta, as incertezas, as “serendipity” desta vida e os “saltos de fé” daqueles em que a única coisa que nos diz que algo está certo é… o coração!! Este sim, é o mar na minha praia. É onde mergulho na vida que está para vir, sem certezas…ou melhor, apenas uma!, a de que sem este mar…a minha praia, de areia quente e dourada pelo que conheço e amo,  não seria a mesma.

Respirei de novo…e sim! Sentir-me na “minha praia” é viver entre a areia e o mar, entre mergulhos e sestas, entre livros e histórias mas sempre, sempre….com sal na pele!!

No fim, há uma história para contar

• Alexandra
• Dezembro 26, 2015

Foi no meio de um mercado em Delhi. Quem me conhece sabe que não sou dada a grandes loucuras de compras, principalmente em viagens: a ideia de andar com toneladas de coisas atrás detém-me, deixando apenas espaço para o que é realmente importante, ou seja, para algo que realmente tenha significado.

Voltando ao mercado. Despertou-me a curiosidade aquela peça dourada onde, irrepreensivelmente, estavam gravados números, dias, letras, entre preto e vermelho, flores e instruções… 

“It is a calendar for the next 40 years, Mam! All the possible combinations of days you will find there!”, respondeu o senhor e eu sorri e segui caminho! Fiquei a pensar naquilo enquanto espreitava entre os incensos, as cores e a música das bancas seguintes… 

“Um calendário para os próximos 40 anos, naquele pedaço de lata dourada? Todos os meus dias dos próximos 40 anos, da minha vida vá!, na palma da mão?! Uau! Quero!”, e enquanto sorria, tipo criança!, voltei atrás para trazer comigo aquele “pedaço de vida”.

Só me lembro de voltar a pegar no calendário e ficar parada, perdida numa imensidão de emoções como se toda a minha vida se pudesse passar num sonho, num instante! 

Imaginei-me a contar o sonho como uma história, a minha!, e quem me ouvia fazia-o sem pestanejar e com a curiosidade de quem tem a vida pela frente! Apesar disso, no sonho, não consegui distinguir pessoas, sítios ou qualquer detalhe daqueles que constroem os nossos dias… Apenas uma sensação enorme de paz e amor, de quem viveu uma vida por inteiro: de quem amou por inteiro, se entregou por inteiro (ao Mundo e à Vida!), de quem confiou que cada dia estava exactamente do dia que deveria estar…. que tudo está, infinitamente, ligado! Detive-me naquele instante e guardei-o na memória e no coração, enquanto o senhor embrulhava o calendário num papel amachucado.

Hoje, sempre que olho, volto àquele instante onde, metaforicamente, tive a vida toda na palma da mão! 

Todos os encontros e desencontros, todas as escolhas, todas as pessoas, todo o Amor, todos os sorrisos e lágrimas, todos os lugares, toda a Paixão, todas as borboletas na barriga, todas as vezes que o coração doeu, tudo…. TUDO! Recordo a certeza de que o que acontece, todos os dias, está também na minha mão, nas minhas escolhas e penso na imensidão de vidas que podem ser a minha Vida! Mais ainda… penso nas pessoas à minha volta e nas suas vidas nas palma da mão…E é nesse lugar, onde tudo se toca, que me dispo de regras e suposições, “certos” e “errados”, e me deixo envolver pela certeza de que enquanto me lembrar na vida na palma da mão, será sempre mais importante Ser por inteiro, sempre e em tudo, e fazer com que valha a pena! 

Há uma história para contar no fim…. e essa, quero que seja inspiradora!

Enquanto houver estrada para andar…

• Alexandra
• Dezembro 20, 2015

@Duna da Cresmina, Guincho, Nov2015

… a gente vai continuar!

Hoje dei comigo a ouvir esta música, do Jorge Palma, em modo “repeat” e de coração cheio!! Já não me lembrava do quanto adoro esta música, da mensagem que encerra…para mim! Claro!

Enquanto houver Vida, há caminho, há Amor, há sorrisos e histórias, há Tudo e apenas o Agora!
Que bom que é poder deixar que a Vida entre pela Vida “adentro”, a desconcerte ou concerte (sei lá eu!) as coisas que nós achamos que planeamos e controlamos! Eu cá (acho) que já só sei viver assim: de braços abertos para o que chega e o que parte, para amar desmesurada e inconcionalmente (há outra forma?) as minhas pessoas, para me fundir com o Mundo que me envolve e abraça… aprendendo sempre!
Quando não estou neste estado, apresso-me a arranjar forma de me encontrar nele, outra vez…as vezes que forem precisas!
É aqui que me quero demorar! Neste desequilibrio equilibrado pela certeza de que “enquanto houver estrada para andar”… lá estarei eu! E se houver trânsito…é porque tem de ser! 🙂

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Younger than ever!!

• Alexandra
• Dezembro 8, 2015

(English version scroll down)

Mais nova do que nunca!

É como me sinto depois desta partilha genuína que aconteceu no programa de Pedro Rolo Duarte, “Mais novos do que nunca!” na Antena 1.

Falamos de mim, do meu percurso, das minhas escolhas, do que me inspira e move: as pessoas, o coaching, o potencial das possibilidades!

Espero que gostem!

CLICAR AQUI PARA OUVIR! / CLICK HERE TO LISTEN

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Younger than ever!

This is how i feel after this genuine and amazing sharing conversation that Pedro Rolo Duarte invited me to have in his radio show, “Mais novos do que nunca” from Antena1 radio.

For all my friends that can not understand portuguese it will be difficult or even impossible to translate… i leave you all wwith my energy and hapiness, that you will can feel through my words! 🙂

“Love the Life you Live”

• Alexandra
• Novembro 28, 2015

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Quase no final do ano…!

Sentei-me a contemplar a minha “instalação inspiracional” (nome acabadinho de ser inventado!): nela estão alguns do objetivos para 2015, as minhas Intenções, Valores…Inspiração! Nela colei frases, fotos, palavras soltas. Tudo junto: a bússola para não perder o caminho, a intenção!

É com um enorme sentimento de alegria, amor, gratidão que olho para as novas fotos, aquelas que fui colocando ao longo do ano, e que foram enchendo de vida e cor o que, de início, estava apenas no coração!

A Turquia converteu-se em Nova Iorque, o “Train the Trainers” em “Practicioner de PNL”. A viagem à India tomou dimensões humanas e de descoberta que jamais poderia sequer sonhar! O que não aconteceu exactamente como planeei…foi melhor ainda! Desenrolou-se, sempre, no abraço da minha intenção, a de “viver uma vida que amo”.

Entreguei-me, fervorosamente, ao que mais me apaixona: o coaching, as pessoas! Tantas foram as coisas que se foram abrindo à minha frente e as quais abracei, com Foco, Entrega e Paixão, os quais fui colocando em cada dia: sessões, pessoas, workshops, pessoas, trabalho voluntário, pessoas, …!

Pelo caminho, há dias de extrema alegria, motivação e realização, outros de maior tristeza e introspecção, dias em que me sinto sozinha a cada passo, dias em sou levada em braços pelas “minhas pessoas”, há paixão, lágrimas, sonhos, risos, muitos programas de amigos trocados por trabalho, muitos planos de trabalho convertidos em encontros inesperados…há pessoas maravilhosas à minha volta e há o coração, o meu!, que se revelou tão sábio quanto generoso a partir do momento em que escolhi ouvi-lo!

A maior certeza? O amor, equilíbrio, alegria e realização que tenho na minha vida surgem no dia em que tomei a RESPONSABILIDADE de fazer acontecer (com tudo de bom e menos que daí advém), quando abracei a VULNERABILIDADE de me deixar ver, tal como sou, por escolher mudar o FOCO da minha vida para emoções positivas como a gratidão, alegria, inspiração e, acima de tudo, pela INTEGRIDADE de viver alinhada com o meu coração e os meus valores.

Se repararem….no centro da minha “instalação inspiracional” há um coração grande, branquinho e com umas letras em carvão que diz “LOVE THE LIFE YOU LIVE”… e é isso que me inspira a cada dia!

Este está a ser, sem dúvida, o “Tipping Point” da minha vida!

Como escolhe criar o seu? 🙂

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This year is almost ending….!

I found myself contemplating my “inspirational installation” (fictitious name that just came up!): there i can see some of my goals for this year, my intentions, values…inspiration! I put there quotes, pictures, random words…All together: the compass to guide me all the way!

It is with a huge feeling of joy, love, gratitude, that i look to the new photos, those that i was adding along the year, that filled with life and collor what was, at the very beggining, only in my heart!

Turkey became New York, the “Train the Trainers” program became the “NLP Practicioner”. India trip took the dimensions, both human and discovery, that i never could dream of! Everything that didn´t happen the way i planned…was even better because unfold, always, with the intention of “Living a life i love”.

I fervently embraced all that i really love: coaching and people! So many things unfold along the way,  and i took them with focus, dedication and passion: coaching sessions, people, workshops, people, volunteer work, people,…!

Along the way, there are days of extreme joy, motivation and achievement, others of sadness or introspection, days where i felt myself alone, others that i was carried by “my people”, there are passion, tears, dreams, laughter, many programs with friends that ended changed for work , many work plans that endend in unexpected meetings…and there are amazing people around me (all around the world!) and the heart, mine!, that revealed himself as wise as generous since the very moment i chose to listen to him!

What i know for sure?

The love, balance, joy and achievement that i have in my life began in the day that i took RESPONSABILITY to make things happen, when i embraced the VULNERABILITY of being truly seen as i really am, when i chose to FOCUS on positive emotions as gratitude, joy, inspiration,…and most of all for the INTEGRITY of living aligned with my heart and values!

If you notice… at the center of my “inspirational installation” there is a big and whity heart wich as written “Live the Life you Love”… and that inspires me everyday!